Diego Gracia, 29 de Março, 17h00, Centro de Saúde de Sete Rios
EN TORNO A LA HISTORIA CLINICA
Diego Gracia defende uma prática da medicina menos centrada na correcção dos procedimentos, e em certezas necessariamente falíveis, mas sobretudo assente na prudência da decisão. Sustenta-se a bioética como prática atenta à história clínica, cuja narrativa deve, para além das evidências e factos, incluir os valores, e tornar-se testemunho escrito do processo deliberativo entre o profissional e o paciente, com vista à tomada de decisões razoáveis e sábias. A bioética deverá comportar as condições históricas, tradições culturais e situação económica de cada país e comunidade, e, neste contexto, visar uma revisão da história clínica, aproveitável para o reencontro da arte de curar num tempo em que a ciência e a tecnologia predominam sobre o humanismo na prática médica.
O palestrante é psiquiatra e professor de História da Medicina e Bioética e director de pós-graduação da disciplina na Complutense Universidade de Madrid e do Instituto de Bioética da Fundação para Ciências em Saúde da mesma cidade. Dirige ainda o Programa Regional de Bioética da América Latina e dos Países do Caribe da Organização de Saúde Pan-Amerciana (Santiago do Chile). Entre as suas publicações recentes contam-se Medicos en El Cine (2006), Procedimientos de Decision en Etica Clinica (2007) e Fundamentos de Bioética (2008).
Diego Gracia defende uma prática da medicina menos centrada na correcção dos procedimentos, e em certezas necessariamente falíveis, mas sobretudo assente na prudência da decisão. Sustenta-se a bioética como prática atenta à história clínica, cuja narrativa deve, para além das evidências e factos, incluir os valores, e tornar-se testemunho escrito do processo deliberativo entre o profissional e o paciente, com vista à tomada de decisões razoáveis e sábias. A bioética deverá comportar as condições históricas, tradições culturais e situação económica de cada país e comunidade, e, neste contexto, visar uma revisão da história clínica, aproveitável para o reencontro da arte de curar num tempo em que a ciência e a tecnologia predominam sobre o humanismo na prática médica.
O palestrante é psiquiatra e professor de História da Medicina e Bioética e director de pós-graduação da disciplina na Complutense Universidade de Madrid e do Instituto de Bioética da Fundação para Ciências em Saúde da mesma cidade. Dirige ainda o Programa Regional de Bioética da América Latina e dos Países do Caribe da Organização de Saúde Pan-Amerciana (Santiago do Chile). Entre as suas publicações recentes contam-se Medicos en El Cine (2006), Procedimientos de Decision en Etica Clinica (2007) e Fundamentos de Bioética (2008).
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